As Mentalidades Econômicas, as Constelações Familiares e a Neociência Conscienciologia apresentam convergências e divergências no estudo sobre o funcionamento dos grupos humanos. Devido à similaridade no reconhecimento de níveis crescentes de conscientização rumo à vivência do melhor para todos, iniciou-se esta análise comparativa. Em síntese, as pessoas possuem diferentes níveis de percepção consciente da realidade em que operam. Podem estar conscientes quanto às necessidades individuais, familiares, comunitárias ou totais de modo crescente e inclusivo. Cada novo nível de tomada de consciência não excluiu os anteriores, mas agrega mais informações, mais conhecimento e percepção e, consequentemente, novas demandas e desafios. O movimento evolutivo agrega e inclui novos níveis de consciência, e novos cenários socioeconómicos surgem. A necessidade de estar consciente pode mobilizar o surgimento de uma nova Onda Civilizatória, a Era da Evolução Consciencial.
Interparadigmas Tanise Knakievicz Ano 6 - N. 6: O Paradigma Consciencial e Outros Paradigmas de Pesquisa da Consciência (2018)
A consciência não tem sexo, quando ressoma, nasce ou mulher ou homem. Qual é a função evolutiva para a consciência desse processo biológico? Em busca da resposta a essa questão, os aspectos emocionais, fisiológicos biológicos e psicológicos foram estudados. Neste estudo ambos os paradigmas, o cartesiano e consciencial, foram utilizados na análise da essência arquetípica feminina e masculina na adaptação intrafísica. A partir deste estudo, propõe-se a hipótese de que os arquétipos feminino e masculino são aspectos complementares de uma mesma consciência, enquanto manifesta na intrafisicalidade. Supõe-se que os arquétipos femininos estariam vinculados a percepção e a descrição dos fatores paragenéticos e os arquétipos masculinos aos fatores genéticos da consciência intrafísica.
Interparadigmas Tanise Knakievicz Ano 5 - N. 5: Precursores Interparadigmáticos (2017)
A história evolutiva da inteligência biológica correlaciona a crença à aprendizagem. Ao estudar o neurotransmissor dopamina, constata-se seu papel decisivo na evolução neuronal dos comportamentos motivados por recom pensa. A dopamina, em combinação com diferentes neurotramissores, me deia a interação ambiental e social, está associada tanto à criatividade quanto à esquizofrenia, participa do balanço energético e do estabelecimento de hábitos neurofisiológicos de recompensa, mesmo a partir de rotinas anacrônicas ou disfuncionais. Uma vez identificados os hábitos disfuncionais, é responsabilidade pessoal modificá-los, por meio de estratégia de reciclagem de hábitos. Neste artigo, o hábito de pensamento religioso é estudado visando propor uma estratégia hipotética de reciclagem. Os hábitos organizados em torno do princípio da descrença seriam suficientes para fazer a profilaxia do pensamento mágico e da dependência das crendices e mitos? Reflexões sobre essas questões são explicitadas ao longo deste texto.
Interparadigmas Tanise Knakievicz Ano 3 - N. 3: I Colóquio Interparadigmas - Pesquisa da Autoconsciência (2015)
Assumindo a premissa de que o comportamento humano resulta da interação de duas variáveis, uma fisiológica e outra psicológica, foram escolhidos os seguintes elementos de estudo: o neuromodulador ocitocina (fisiologia) e o comportamento empático (psicologia), devido aos papéis de ambos no comportamento social humano e suas intercorrelações. A ocitocina modula os comportamentos de empatia (altruísmo) e de inveja (egoísmo). A empatia é um dos comportamentos mais ancestrais das sociedades humanas, estando na base do surgimento da linguagem e da cognição. Os benefícios da empatia e do altruísmo são tão grandes que parecem contrassenso os comportamentos egoístas, do ponto de vista da evolução biológica. Uma vez que a natureza biológica parece ter papel neutro quanto ao temperamento humano, sugiro que os comportamentos disfuncionais humanos, a exemplo da inveja, são o reflexo da intraconflituosidade diante da inabilidade consciencial de lidar com a própria natureza multidimensional de sua manifestação.
Interparadigmas Tanise Knakievicz Ano 2 - N. 2: Parapercepciologia (2014)